domingo, 12 de julho de 2009

Saudades da boemia... De "alguma" boemia.

Tudo tem seu preço.


Durante muito tempo almejei a derradeira independência. Enfim alcançada, também sobrevieram alguns encargos como, por exemplo, não poder ‘migrar para o sul’ na busca de climas mais amenos, ficando aqui presa a esse insuportável calor, trabalhando.

Não, essa AINDA não é a pior parte... Pior que ficar presa à cidade durante as férias certamente é não ter para onde sair nos fins de semana. Durante as férias, Belém é uma cidade fantasma. 90% de seus 5 milhões de habitantes seguem rumo aos balneários, buscando um lugar ao sol. Na capital paraense resta, porém, o vazio demográfico nas ruas, antes geralmente lotadas. Nada de boates, nada de shows... Só alguns barezinhos meio vazios, sem graça.

Claro, eu poderia viajar aos fins de semana, como os outros 9,99% habitantes remanescentes. No entanto, peço desculpas se a idéia de torrar ao sol em uma praia lotada e visualmente e sonoramente poluída não me agrada. Sou um ser noturno, inimigo do sol acima de tudo. Não sobreviveria em Salinas. Talvez um luau em uma praia deserta fosse interessante... Difícil é achar a “praia deserta”.

Enfim, fico na cidade, juntamente aos 0,01% restantes. Na procura desesperada por alguma fonte de divertimento. Missão quase impossível.

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