terça-feira, 16 de junho de 2009

Kah

E tu foste embora...
E eu não me despedi...
Eu andava muito ocupada...
E tu também andavas muito ocupada.
Enfim, ambas nos devemos desculpas.

Ai Kah... Foi horrível! Eu cheguei ontem em casa, peguei o telefone e quando comecei a discar, lembrei que às 6:00h da manhã tu partiras. Tudo bem, tudo bem... É só por um ano, mas vou sentir tua falta nesse tempo. E tu, mais do que ninguém, sabes do meu coração de pedra, que não sente falta de ‘quase’ ninguém, mas realmente és uma das minhas exceções. E por ser exceção, sabes que eu exagero e me derreto... Enfim, te amo.
Só tu pra entenderes as minhas loucuras, e eu pra entender as tuas, por que, venhamos e convenhamos, somos realmente parecidas. Como eu já te disse uma vez, talvez eu goste tanto de ti porque me lembres a mim, e tu gostes de mim porque eu lembro a ti.
[Yes, somos duas egocêntricas vaidosas conscientes e incorrigíveis xD]

Bem, isso não importa.
Independente da causa, independentemente de como começou, quero que saibas que te amo muito. Muito mesmo.

\_________o_________/

Estou triste – fato –, mas nem sei bem o porquê, pois estás realizando um sonho, sou feliz por isso. E, no final das contas, vais voltar pra mim! ;)

[E se não voltares, te arrasto pelos cabelos, ou me mando praí]

Enquanto isso, pra quem eu vou ligar de madrugada?
Quem vai ouvir minhas neuras e dizer “relaaaaxa”...
Quem eu vou visitar do nada e fazer gazetar aula?
Quem vai me visitar do nada e me fazer gazetar aula?
Passar a tarde assistindo ‘Uma Linda Mulher’ e comendo porcarias? xD
Etc., etc., etc...

Porém, quando voltares, vais conseguir enfiar inglês na minha cabeça, vamos nos matar de estudar e depois nos matar de estudar ainda mais. Estudar pra abraçar o mundo de uma vez por todas! Porque uma vida limitada aqui não nos permitiria ser feliz, porque não temos sonhos clichês, porque não gostamos de coisas clichês, porque amamos aventuras e porque, acima de tudo, somos apaixonadas pela idéia de viver tudo intensamente!!!

Claro, tudo pode mudar... Podemos mudar de idéia, podemos mudar de planos, podemos casar e ter 5 filhos [bate na madeira], enfim, o futuro é sempre incerto, e por isso mesmo tão irresistivelmente encantador. E, em todo caso, no pior dos casos, onde a vida nos afaste de todas as formas, vou poder rir sozinha mais tarde e lembrar que tive uma GRANDE amiga. =)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Se sou egoísta?

Sim, totalmente. Apaixonada loucamente por mim mesma, não sei o que seria de mim sem mim.
Por que se preocupar com mais alguém?
Por que esperar por alguém?
Por que arrancar os cabelos se alguém não corresponde a alguma expectativa?

Ame-se! É só o que eu digo...

Mande flores a si mesmo, beije-se, diga a si ‘eu te amo’ todas as manhãs... Que casamento mais perfeito pode existir que com um se que o entende como só você mesmo poderia?
Claro... Os conflitos devem ser encarados com alguma desconfiança... Podem ser indícios de dupla personalidade, o que seria uma total infidelidade a si mesmo!!!!
Não, não... Não pode haver mais um nessa relação. O individualismo é total, supremo.
Um é bom, dois é problema e três... Bem, o três é uma grande orgia... ;p

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Jogo sujo...


Não, não... Sinto muito por todo mundo que pena pra conseguir me encontrar. Mas não mudo minha opinião.

Eu não estou psicologicamente preparada pra usar um celular. Ponto. Não estou.

Sim, eles são úteis.
Sim, eles são bonitinhos.
Sim, têm um grande apelo... Mas não quero.
Sei que me entregaria pra todos esses encantos [a carne é fraca].

Pra ser bem sincera, quanto mais eu penso, mais tenho certeza de que o carinha lá de baixo projetou essas coisinhas com graaaande esmero. Cuidou para que fossem convidativos ao máximo! Assim como todas as coisas boas que são imorais, ilegais ou engordam... Fazer o quê? Elas invadem nossa vida por todos os lados: escola, trabalho, amigos, família... É difícil escapar, é jogo sujo.

Bem, contra algumas dessas coisas – como batatas fritas, por exemplo – confesso que não tenho forças pra lutar. Mas graças ao bom Deus os celulares ainda não me venceram. Uma vez quase arruinaram minha vida, até que um dia um bom ladrão me livrou desse mal! ;D

Agora só falta outra boa alma pra levar embora o computador! Outro vício cabeludo por vencer... Mas, como é notável, contra esse eu estou perdendo feio.

10x0 pra ele.








quarta-feira, 3 de junho de 2009

Confissão =x


Se havia uma coisa na vida da qual eu me orgulhava, esta coisa era de não sentir ciúmes. Só de pensar em algumas mulheres fazendo escândalo por ciúmes pela rua, se ‘engalfinhando’ por causa de algum ser masculino [ou feminino, vivemos tempos modernos], sentia vergonha do meu gênero.

Porém, de uns tempos pra cá, ando ‘morreeeeeeeeeeeeendo de ciúmes’ de algumas coisas.
Não, antes que você possa se desapontar, não são outras mulheres a causa dos meu ciúmes. Elas não são problema. Porém, devo dizer que morro – repito: morro – de ciúmes de trabalho e afins. Trabalhos, estudos, obrigações realmente sérias... Não suporto a idéia de não poder reclamar quando por algumas vezes sou deixada de lado por algo impreterível.

E por quê? Porque é totalmente irracional!
Eu sei que é importante!
Eu sei que não se pode deixar pra depois!
Eu sei que não tenho o direito de cobrar qualquer coisa nesse sentido!
Eu sei!

Mesmo eu não deixo de cumprir minhas obrigações. Mas sinto raiva... Confesso, sinto.
Uma caminhada à noite, um filme ou um texto-desabafo geralmente resolvem o problema muito bem.

...

Pronto, problema resolvido! =)

Eu?

Falar de mim?

Oh, que gentileza, é um prato cheio, pois o egocentrismo está dentro de mim, de todos nós. Às vezes penso se Deus não é o egoísmo, porque esse está em todo o lugar! Onipresente, Onipotente... Onisciente...?

Acho que não.

Sempre sei de tudo, mas sempre erro. Sempre tenho a razão, mas a perco no meio do caminho... Talvez se parasse pra escutar conselhos...

NÃO!!!!

Isso fere o brio! Eu vou encontrar a saída sozinha!
Assim como você, assim como seu amigo. Somos assim, a verdade é essa. Envergonho-me disso.

Quero mudar – quero mesmo? – para melhor, ajudar o próximo.
Será verdade isso? Ou será unicamente a maneira de ir pro céu?
[e novamente salvar a minha pele?]

Sinto muito, sou anacrônica



“Nada ficou no lugar
Eu quero quebrar essas xícaras
Eu vou enganar o diabo
Eu quero acordar sua família
Eu vou escrever no seu muro
E violentar o seu gosto
Eu quero roubar no seu jogo
Eu já arranhei os seus discos...
Que é pra ver se você volta,
Que é pra ver se você vem,
Que é pra ver se você olha
Pra mim...”

Bem traduziu Adriana Calcanhoto o que a maioria de nós sentimos ao término de um relacionamento. Com exceção dos afortunados que conseguem sair ilesos desse processo, os mortais em geral deparam-se com a fúria, a dor, a raiva, as saudades, o desejo... Uma miscelânea de sentimentos que assusta a qualquer um. Nesse momento, objetos voam, rasgam-se fotos, queimam-se roupas... Por quê? Um coração partido é um estrago muito grande, e os objetos mais próximos pagam o preço.

Hoje, porém, com a tecnologia, também veio a “modernização” dos sentimentos. Ao invés de jogar um porta-retratos contra a parede, pode-se simplesmente deletar o álbum romântico do Orkut ou Facebook... Ao invés de recusar telefonemas e bater portas na cara do ser amado-odiado, podes apenas bloqueá-lo no MSN – ou, quando se quer uma medida realmente drástica, exclui-lo terminantemente. Excluir o ser amado do Orkut seria o mesmo que decretar a ele a pena capital. Sim... Sim... A tecnologia muda até mesmo as formas de amar...

Um dia surpreedi-me ao ouvir uma música a respeito:

“Eu vou te deletar
Te excluir do meu orkut
Eu vou te bloquear no MSN
Não me mande mais
Scraps, nem e-mails
Power point
Me exclua também
E adicione ele...”

Então me pergunto: Isso é romantismo? Se for, pergunto então a que ponto chegaremos? Sexo virtual, telefonemas que substituem o toque, declarações a uma tela fria e inerte... O romantismo finalmente chega ao fim. Há quem diga que isso aproxima as pessoas, manter contato é mais fácil, ledo engano! Elas não se falam, não se vêem, não se tocam, não se abraçam... Os “moderninhos” que perdoem meu tradicionalismo, mas para mim um e-mail jamais vai substituir um abraço. Jamais!