quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Composição no tédio...

Esse maldito clipe me olhando enquanto eu tento escrever alguma coisa útil...
Bem, alguma coisa ‘útil’ seria exigir demais de mim mesma, mas ao menos alguma coisa engraçada ou que faça sentido. Nem precisa ser as duas coisas, só quero fazer o tempo passar, pois estou a horas nessa cadeira sem fazer nada e não agüento mais isso!

Blah... Bem que eu poderia estudar, ler um livro. Na verdade estava lendo um, mas como é do tipo de livro chato que ensina coisa demais pra gente, já me aborreci com ele. Todos os livros ensinam alguma coisa, nem que seja como é ser prostituta, como o caso da ‘grande obra’ de Bruna Surfistinha... Mas é fato: os que ensinam DEMAIS, também são chatos DEMAIS de ler. Pronto, falei.

Não vou mentir nem fingir que gosto daqueles maçantes livros de direito. Vou até fazer uma confissão [que meus professores não me escutem]: prefiro muito mais estudar esses resuminhos de internet a estudar esses malditos livros chatos e caros. Que meus amiguinhos estudiosos e esforçados não me escutem, pois estaria blasfemando, mas é o que penso. E, no final das contas, temos notas equivalentes.

Claro, claro... Alguém – algum pentelho baba-ovo – vai dizer que estou jogando meu tempo fora com esses resumos, que doutrinadores são importantes para minha formação acadêmica, que estou me iludindo e bla bla bla... Bem, a única diferença entre nós é que EU sei o que eu quero fazer. Não vou ficar perdendo tempo e neurônios com matérias que não me interessam. Livros-base que eu goste? Sim, existem... Mas admiro os VERDADEIROS pensadores, formuladores do direito. E não quem pegou tudo ‘mastigado’ e transformou num peso de papel. Montesquieu, Kelsen, Sócrates, Rousseau... Pra esses sim eu babo ovo e tiro o chapéu. O resto é releitura. E uma releitura eu mesma posso fazer, precisa fazer por mim não... Estes homens, como tantos outros que não cabe citar porque senão não acabaria o texto, não se preocupavam só com classificar e organizar o direito. Se preocupavam em fazer, sentir e transmitir em palavras. Quero simplesmente ter um décimo do dom desses homens... Se tiver isso, serei academicamente feliz.

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